O Velho

Caminhando...

quinta-feira, janeiro 31, 2008

A dona da chave do inconsciente

Mulher Musa Dali

Continuo a escrever por sua causa.

 

Mas quando penso em teu sorriso, sinto luz, calor e paz, não sinto tesão algum.

 

Quando penso em te abraçar, não mais imagino envolver teus seios com meus lábios, não penso em tuas coxas ao redor da minha cintura, muito menos imagino como seria roçar minha barba de leve nos pêlos tímidos da sua barriga...

 

Penso em girar, cada vez mais rápido, com você em meus braços, gargalhando como numa comédia romântica bem clichê, enquanto teus cabelos vão se desprendendo pouco a pouco. E ambos subimos, flutuamos, juntando todas as imagens em misturas impossíveis, como num quadro de Picasso, fazendo das nuvens rostos e das montanhas cogumelos, como num sonho de Dali.

 

E continuo pensando, criando, sentindo. Porque sei que você lê, como está lendo essa pequena prosa agora. Não está? Me avise se estiver enganado... Basta não dizer nada, que me retiro de cena, apago as luzes, fecho as cortinas e as portas do teatro eu mesmo, pra que você volte no dia seguinte, magnânima, como todas as belas surpresas e nos lugares que o destino lhe reservou: Os palcos da vida, as ruas-palcos de vidas-sonhos, os sonhos lentos de  amores vãos, de paixões antigas e ilusões futuras, de imaginação, grito e desabafo, angústia profunda, o Drama universal...

 

Pois tenho paz mesmo longe de ti. O não-sentimento que lhe guardo é algo belo, muito além de teus cuidados e preocupações em não falar comigo. Isso sim me deixa triste, mas não muito. Pois sei que faz de propósito. E seu propósito é nobre. Mas sei que nenhuma ação proposital é fruto da indiferença. E sei mais: Um dos opostos da indiferença é o que eu "sinto" por ti.

 

Não preciso mais dizer o que "sinto", né? (Acho que já repetí isso à exaustão! E não quero mesmo te exaurir...). Só sei que toda musa é manifestação da divindade feminina, dona da chave do inconsciente que nós homens tanto buscamos.

 

Você é quem guarda essa chave pra mim. Ponto final.

 

;-)

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Nascimento

 

Nascido para amar:
Amo a vida tanto quanto a morte
Amo a virtude, a luta, a sorte
Amo ser amado, amo a madrugada
Amo acordar cedo e não fazer nada
Amo ter coragem, amo desafios
Amo cachoeira, viagem, rios
E sigo amando, ainda que não correspondido
aquela a quem meu coração tem dado sido
Aquela cuja luz do olhar, cujo sorriso
são minha verdadeira razão de existir

Pois é  para amar que estou nascido

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Across the Universe

Imagine um musical onde todas as músicas (sem excessão) fossem composições dos Beatles. Imagine que os personagens desse filme fossem personagens presentes nas canções dos Beatles. Imagine que a história se passasse entre as décadas de 60 e 70,  boa parte em Nova York, com sua ferveção Cultural, a anti-arte, a arte-pop, os hippies e a guerra do Vietnã.

 

Não se esqueça de imaginar Janis Joplin e Jimi Hendrix retratados nesse Milk Shake de mémorias e alusões muito interessantes, num grupo de amigos e amantes buscando o significado do amor (All You need is love?), e, só pra fechar, Bono Vox e Joe Cocker fazendo umas pontas e interpretando canções... dos Beatles, é claro!

 

Não precisa imaginar mais! Vai assistir o filme, meu filho! Vai pro cinema, minha filha! É uma pena enorme que a divulgação no Brasil foi pífia (apenas duas salas de cinema, em São Paulo, estão projetando...), mas vale a pena procurar pelo DVD, ou baixar por torrent, whatever... rsrs

 

Enquanto isso, dá pra ver o trailer, e outros clipes que estão circulando pelo You Tube...

 

;-)

 

sábado, janeiro 12, 2008

Rabo de Kalango - 10 anos !!

Pois é... São 10 anos de teatro, música, FENAPO, amizades, discussões políticas, discussões artísticas...  Agora também cinema, né? O importante é sempre passar por transformações, com muita vontade de dividir toda essa emoção com o mundo todo.

 

Muitas surpresas boas estão por vir nesse ano de 2008. Quem viver (e aguardar alguns meses), verá! Estou empolgadíssimo com todos os projetos! Empolgado e preocupado, pois sei que nesse ano não vai ter moleza pra ninguém. Ah, mas depois de tanta experiência, tenho certeza que vai dar tudo certo! Não vejo a hora de chegar em 2009 e, se possível, transmutado num novo (e melhor) ser, para que os próximos 10 anos sejam de vôos mais altos, de alegrias mais divididas, de viagens, de arte, de vida...

 

Um desses projetos, em especial, é algo que queríamos fazer há, pelo menos, uns 7 anos. Sei que estamos maduros o suficiente para o realizarmos. Das vezes anteriores, não estava suficientemente preparado. Agora sei que estou.  Isso, em parte, graças à menina que me ofereceu a Lua Cheia. Foi a inspiração que me faltava! Lhe prometi devolver esse presente em dobro, e o farei! Tenho certeza que vai gostar, e vai compreender que meu amor por ela não tem apego. Vai entender que sei que o caminho que ela segue não é comigo. Que ela tem outro anjo ao lado dela. A mim, o que importa é ver seu sorriso novamente, amplo e sincero. Eis meu prêmio mais que aguardado!

 

Você me pergunta: "O que é esse projeto"? Calma! Falarei sobre ele com o tempo... É meio que surpresa ainda, não quero fazer muito alarde. Mas garanto que é algo extremamente especial!

 

;-)

terça-feira, janeiro 08, 2008

In the sky

I'm just calling for the moon. The untranslatable, untouchable, ancient moon. Mother of us all, singing her songs of white, her poems of light, sawing the love in simple people's hearts, cropping the poets, two or three lives beyond.

Oh white light,
bright and full of mysteries,
bring us the sight of a new era,
the delight of Clara
your daughter, your land of Tara

Oh, raise her to the sky
I swear stop asking why
down in fascination for
Her breath
Her shine
Her love entire

Sending my love poems
Wishing all the joy
for the one of the heart of mine

It's really for you. Always will be.