O Velho

Caminhando...

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Paranóia Urbana

Pois é! Nada muda! O salário dos deputados não muda, a falta de educação do povo não muda, os chineses não mudam!

Só uma coisa mudou, ontem, na minha vida. Mas é muito insignificante pra dizer. Não o faço.

Esses impostos que matam! Queria abrir um café, mas não consigo encarar tantos tributos. Todo mundo sabe a resposta mas forças misteriosas fazem o rumo mudar. O esporte briga com a cultura (mas esporte não faz parte da cultura?), rojões para comemorar o Natal (dia 25 é dia de ano novo?).

Se bem que ontem... ah, deixa pra lá.

Quer mesmo saber? Nada demais. Uma florzinha amarelada nasceu entre um degrau e outro da escada de concreto lá de casa. Miudinha, amassadinha. Se bem que bem bonitinha! Inútil, né? Que importa isso? Mais que a televisão digital? Eu duvido! Não ria de mim, mas gosto de desejar bom dia pra ela... Acho que tenho problemas. Preciso de terapia ou algo do tipo, pra voltar a criticar a economia e esquecer dessa florzinha besta...

terça-feira, dezembro 26, 2006

Libélula da Noite

Parabéns Marcela "Arlequinal" Primo!!! Você desvendou o enigma!

"Acertos mais raros": As (poucas) letras maiúsculas nos começos das frases.
"Apenas passe os olhos": Não se atenha ao significado exato do texto, apenas apanhe as ditas cujas na ordem que aparecem e formará o nome:

L I B É L U L A
D A
N O I T E

Sim, fascinei-me pela sua forma de escrever, seu olhar (escondido, mas imaginado) na foto, sua atitude, sua beleza.

Não gosto de intelectualismos. Gosto do ser humano. A poesia é humana. Po-la no papél (leia-se: escrevê-la) é o meio mais fácil de intelectualizá-la, torná-la cerebral. Mas também é bom para externar o que há dentro. Entretanto, almejo a poesia apenas como forma de atingir o corpo pleno em carbono, sinápse e espírito. Como um todo não dissecado, não separado em cabeça-coração. Como dizia Antonin Artaud, o corpo reconstruído. Consciente de suas partes, é claro, mas sem órgãos. Uma unidade. Talvez este seja um meio de passar um pouco da minha personalidade. Internet é ferramenta.

Futuramente publicarei novos enigmas como esse. Espero que quem tenha desistido muito rápido ao menos tente um pouco mais da próxima, pois já deu pra perceber que as respostas serão simples, indolores e sem risco de meio certo. Não é pra queimar neurônios, apenas compreender o texto. Como a Marcela fez!

Conheça minha fonte de inspiração, a noturna Libélula:
Parabenize a vencedora:
;-)

domingo, dezembro 17, 2006

Esfinge eletrônica

há um enígma nessa postagem. desafio qualquer um a decifrá-lo. sim, há dicas ocultas. os perspicazes vão resolver fácil, fácil.

Lido assim, recheado de erros, engana quem encana com isso. é a intenção! que fique oculto pra esses.

porém, se há poesia e desatino em teus passos, meio caminho foi trilhado! a resposta está nos acertos mais raros. está na virtude da ingenuidade automática. não, não force. não vai conseguir assim. é sério!. desista. faça as malas e volte pro concreto. não quero os corajosos, apenas os obscuros, os ridículos, os vorazes. Invente uma solução intraduzível, fascinante! deite-se na areia-pequenas-rochas-humildes, não torne-se basalto! Beije com rosto colado, abraçado a tanta diluição e mistura vinda do oceano e aquecida ao sol. recicle. recorte. reaja!

ah, nisso as mulheres levam vantajem sobre os homens. com toda certeza. são aguçadas e persistentes. É que nós, criaturas fálicas, perdemos tempo nos gabando e não resistimos à dor, que é abstrata, porém, real. o mundo é delas, sempre o foi, e o será ainda mais no porvir. Levanta, se for homem. se mulher, nem leia mais.

claro! é tão simples! Uma vez percebi o quão descartáveis eram as coisas que escrevia. lixo. não tente entender cada vírgula, não! bobagem! Leia apenas o essencial. pior, só passe os olhos! suficiente. As grandes soluções são simples.

da mesma forma, se te interessa ler, siga em frente. é bifurcação desejada. Dispersão aceitável. não digo que não encontrará a resposta dessa maneira. mas garanto que terá idéias tão complicadas que formarão um labirinto sem mapa. quando acontecer, pare! não arrisque andar. a saída estará a cinco passos. Aceite, respire e não erre mais.

ela me inspirou a isso. sim, uma mulher transformada em criatura. Na noite saiu, mas de luar. eu a vi, não sei se outros também. não conversamos muito. minto, troquei muitas idéias com a idéia que dela fiz e faço. Olhei em seus olhos de pixels brilhantes na tela e quis que a transmissão fosse recíproca. ela me respondeu de um jeito rápido e direto. Indolor, porém amigo. indefinido, porém claro.

estou fascinado sem motivos? qual a razão? Trouxe sua presença apenas, como milhões de nós da rede que se enroscam para não mais se soltar.

Entre os diversos caminhos, escolhi o mais difícil. sim, sim, o nome dela... é um nome real, dentro da realidade que ela quis e eu imaginei. quer mesmo saber? então, porque não diz você pra mim?

;-)

sexta-feira, dezembro 08, 2006

A saga do laser

Não, não é a conclusão da heptalogia "Star Wars". Nem filme é.
Apenas o título dessa postagem. Simples.
Em minhas edições de DVD, fico refletindo como é fantástica essa tecnologia! A gente está tão habituado a ela que nem para pra refletir muito. São bilhões de "pontos" em um único disco! Pior: Se copiarmos um disco (o que não leva mais de 20 minutos), todos esses bilhões de pontos serão idênticos, tanto no original quanto na cópia! Sem uma diferença por menor que seja!
Como pode?
As vezes fico com medo de encostar no micro achando que pode falhar, enquanto estou queimando uma mídia. Afinal, é uma precisão tão microscópica... Que nada! E fico imaginando como se pode alcançar tamanha precisão!

Terminei o DVD do FENAPO 2006, finalmente. E só tenho uma coisa a comentar a respeito:
Em 2007, faremos um roteiro com antescedência.
Mas foi prazeroso, apesar do trabalho e dos atrasos.

Bom, foram duas coisas, né? Que sejam então.