O Velho

Caminhando...

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Ana

 (Dedicado à minha luz, Ana, logo após!)

É início da lua cheia, da lua generosa. Lua dos amantes, dos poetas, dos loucos e "lunáticos"...

 

A lua do amor, de um novo começo.

 

Daquela menina preocupada peguei a luz, doce menina aprendiz que me ensinou que o amor é simples. Hoje começamos uma nova etapa em nossas vidas, encerramos o passado amargo para iniciarmos um futuro luminoso.

 

Um fato raro, uma descoberta como essa, merece uma atitude rara. Nunca postei duas vezes seguidas como agora, até porque tenho consciência que a maioria das pessoas só lê a última postagem. Não gosto de deixar nada que escrevo alheio aos olhares "blogueirísticos" de meus amigos e visitantes (portanto, leia a postagem anterior também, até porque tem a ver com essa, além de ser um poeminha que gostei muito de escrever hehe).

 

O primeiro é antes da proposta, o segundo depois. Tudo planejado. Já sabia de antemão da chegada da Lua cheia. É, tá certo, o céu tava nublado, mas não importa. Importa que oficializamos algo que seria inevitável: nossa aliança, nosso namoro. Além disso, temos uma semana inteira pra contemplarmos a lua encantadora, ainda cheia de luz, sempre inspirando os poetas, instigando os amantes, despirocando os pirados e pipocando mitos, lendas e outras verdades...

 

A Lua não se mostrou, até porque não era necessário: A luz de Ana já cegava completamente as estrelas perdidas no céu. Linda Ana, inocente e fascinante, aguardo apenas que o tempo transforme suas preocupações em entrega, suas mágoas passadas em boas risadas presentes, para que se possa ser, um ao outro, por completo.

 

Para toda enternidade. Mesmo temporário, que seja eterno enquanto dure, e que dure eternamente... (Ê Vinícius...)

 

;-)

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Hoje

(Dedicado à minha luz, Ana, antes...)
A dor é maior que o pranto
A fera é maior que a luta
Eu amo, não sabe o quanto,
a flor, o folha e a fruta

Da planta que despedaço
Não resta nem mais raiz
Não resta dizer, se diz,
Se resta fazer, eu faço

Se busco a saída oculta
Se meço, se tento ou traço
Se parte de mim labuta
A outra é nó firme, é laço

A dor é maior que a fera
A luta é maior que o pranto
Erra quem erra e só erra
quem não exerce seu canto

Vive, desvive e revive
quem luta com a fera tanto

Ama, clama e proclama
o justo sem dor nem pranto

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Regeneração ou Como é bom ter bom senso

Cansei de tentar explicar. Cansei de expor meu ponto de vista. Cansei de me astear, como uma bandeira, para que todos vejam como sou diferente. Para que percebam que as coisas que busco não são as mesmas que buscam as pessoas que se preocupam com o Faustão, a novela e o Big Brother.

 

Não, não estou fazendo uma crítica à "rede". Nem estou dizendo que me arrependi de meus atos passados. Nunca! tenho agido por amor, por amar, por buscar algo que é superior. É nesse sentido que sou diferente.

 

Às vezes me esqueço, como todo simples mortal, que esse "algo superior" é o que importa, é a essência complementada pela forma, que também é importante. E nesse esquecimento, acabo escrevendo pela forma apenas, como vários pseudo-poetas que vejo pelos blogs afora. Não uso termos arcaicos, como: "Tu escreves maravilhosamente bem. Sois digno de muita admiração. Blog intrigante..." Não chego a esse cúmulo. Mesmo assim, acabo me esquecendo de escrever como falo (bom, quem me conhece sabe como eu falo).

 

Vi luz em uma mulher. Vi o reflexo de uma luz superior nela, por saber muito bem ser a intermediária entre o céu e a terra. A amo, mas não quero nada com ela, e já estou cansado de tentar explicar isso.

 

O que é o amor afinal?? Minha amiga Michelle (a flor do dia), por quem tenho muita admiração, me perguntou se o amor não seria um embuste da natureza para incentivar seu grande objetivo: a reprodução das espécies. Eu disse: Acho que é o contrário! A natureza nos ilude, fazendo com que pensemos que o mais importante é essa reprodução quando, na verdade, ela nos incentiva a nos reproduzir para que descubramos, passo a passo, o amor. Pra mim, essa é a razão de toda a existência. Até mesmo Jesus Cristo disse isso!! Afinal, ele não resumiu os dez mandamentos em uma única lei: a lei do amor? Ama a Deus acima de todas as coisas, e a teu próximo como a ti mesmo? Será tão simples assim? Eu acho que sim!

 

Se ela não quer mais falar comigo, não posso fazer nada além de ficar triste. Mas isso não quer dizer que a deixarei de amar, ou que passe a amá-la menos. Além disso, amar Clara não significa não amar mais ninguém...

 

Aí é que entra a novidade... Pedi a Deus, há um tempo atrás, para encontrar uma mulher iluminada assim. E não é que encontrei? O pior (leia-se: melhor) é que ela também estava me procurando!

 

Ana.

 

De agora em diante, é esse o nome daquela que chamo de amor. Pra juntos entendermos esse sentimento, vivendo-o intensamente no dia a dia. Enquanto buscava o luar para que as flores do meu jardim crescessem, vi surgir a mais linda das flores. A mais simples, bela, e admirável de todas elas, cujas pétalas não me canso de acariciar, cuja luz se tornou meu próprio luar na terra, com cujo olor não canso de me embriagar.

 

Mais uma dona da chave do meu inconciente.

 

Que venha à tona agora o que estava oculto! Que os segredos sejam revelados! Que o amor una de verdade seres que querem compreendê-lo e vivenciá-lo, pois é aí que mora Deus, é aí que reside a natureza de tudo o que existe.

 

Cansei de explicar só por amar. Continuo amando, mesmo que a outra dona não compreenda. Tudo tem seu tempo. Importa que preciso doar a alguém esse sentimento,  para aprender com ele, sobre o que ele realmente é. Preciso, mais ainda, ajudar alguém como Ana, minha brisa calma, razão por que respiro, a também viver tanta ou mais emoção quanto a que sinto. Fazê-la feliz será minha fonte eterna da mais pura felicidade.

 

Eis o novo enigma...