Mito meu
O que escrevo agora é para apenas uma pessoa poder entender.
Falo de mim. No começo, achava que podia de tudo. Tudo era superável, pela persistência. Não deveria me ocupar com pequenas coisas. Isso me fez preguiçoso e irresponsável. Sabia muito bem o que era focar, até perceber que persistência era algo muito além disso... Cada lamentação, choro, grito é um gol contra pra ela. Todos temos nossos momentos assim, mas reclamar é sempre marcha a ré. Quando reclamo é porque minhas forças não eram tantas, afinal. E isso era um golpe. Foi quando percebi que persistir não era ter essa força, mas adquiri-la, seja da forma que for, sempre acreditando no que queria alcançar.
Estou aprendendo muito, errando muito, mas saber não é o suficiente. Não tem tanto médico que fuma, por ai, aconselhando seus pacientes a parar de fumar? Pois então!
Muitas vezes meu caminho não é errado, apenas os passos não são suficientes. Quem sabe mais alguns? Mas o final da história não está claro, já que nem sei quem é a personagem principal dela. Na verdade, acho que ela sempre muda e, até, existe mais de uma ao mesmo tempo. Consequentemente, não há fim. Apenas um fim-repouso, como o começo, pois tudo está no todo.
Tudo está no todo.
Assim como os planetas giram em torno do sol, os elétrons giram em torno do átomo. Sim, giram! A física quântica deve estar equivocada, mas vai se encontrar.
Sou místico por natureza, mas sempre fugi disso. Uma vez uma bruxa amiga minha leu minha mão e reparou que tinha um tal de "anel de salomão", que é um semi-círculo meio torto envolvendo os dedos médio e anelar. Simboliza que eu sou descendente de poderosos magos. Isso explica porque tenho tantos amigos bruxos, magos, médiuns... Mas, o mais gozado, é que nunca fui iniciado em nada, e nunca ninguém me convidou para sê-lo. Alias, fui iniciado apenas como Lowton, aos 12 anos.
Sim, tudo está no todo. Voltando ao assunto anterior, assim como a música começa e termina em repouso, o dia também, dá pra chegar a essa conclusão quanto a nossa história, não é? Hoje aprendi o quão são importantes essas pequenas coisas. Não diga que é tarde para usar isso a meu favor, pois tarde, mesmo, é para voltar atrás. Não volto. Meus passos não seguem duas direções opostas, apenas as bifurcações que aparecerem. Muitas atividades ao mesmo tempo, mas sou teimoso. Não tem jeito. É por isso que não abandono nenhuma delas, apenas as multiplico, tentando ver se me perco.
Enfim, o que faço é apenas esquecer as que não sigo, visto que nunca chego à tão esperada parede intrasponível. Um dia sempre lembro delas. Como hoje.
Imagino uma lágrima escorrendo no meu rosto quanto também imagino que alguém leu essa postagem até aqui, apesar de eu ter dito no primeiro parágrafo que apenas um entenderia. Obrigado.
Na verdade, um pouco dá pra entender sim.
Mas minha angústia em lembrar de caminhos não terminados não tem explicação, apenas lamentação.
É que hoje arrumei meu quartinho de trabalho, bagunça, ensaio, computador, livros...
Falo de mim. No começo, achava que podia de tudo. Tudo era superável, pela persistência. Não deveria me ocupar com pequenas coisas. Isso me fez preguiçoso e irresponsável. Sabia muito bem o que era focar, até perceber que persistência era algo muito além disso... Cada lamentação, choro, grito é um gol contra pra ela. Todos temos nossos momentos assim, mas reclamar é sempre marcha a ré. Quando reclamo é porque minhas forças não eram tantas, afinal. E isso era um golpe. Foi quando percebi que persistir não era ter essa força, mas adquiri-la, seja da forma que for, sempre acreditando no que queria alcançar.
Estou aprendendo muito, errando muito, mas saber não é o suficiente. Não tem tanto médico que fuma, por ai, aconselhando seus pacientes a parar de fumar? Pois então!
Muitas vezes meu caminho não é errado, apenas os passos não são suficientes. Quem sabe mais alguns? Mas o final da história não está claro, já que nem sei quem é a personagem principal dela. Na verdade, acho que ela sempre muda e, até, existe mais de uma ao mesmo tempo. Consequentemente, não há fim. Apenas um fim-repouso, como o começo, pois tudo está no todo.
Tudo está no todo.
Assim como os planetas giram em torno do sol, os elétrons giram em torno do átomo. Sim, giram! A física quântica deve estar equivocada, mas vai se encontrar.
Sou místico por natureza, mas sempre fugi disso. Uma vez uma bruxa amiga minha leu minha mão e reparou que tinha um tal de "anel de salomão", que é um semi-círculo meio torto envolvendo os dedos médio e anelar. Simboliza que eu sou descendente de poderosos magos. Isso explica porque tenho tantos amigos bruxos, magos, médiuns... Mas, o mais gozado, é que nunca fui iniciado em nada, e nunca ninguém me convidou para sê-lo. Alias, fui iniciado apenas como Lowton, aos 12 anos.
Sim, tudo está no todo. Voltando ao assunto anterior, assim como a música começa e termina em repouso, o dia também, dá pra chegar a essa conclusão quanto a nossa história, não é? Hoje aprendi o quão são importantes essas pequenas coisas. Não diga que é tarde para usar isso a meu favor, pois tarde, mesmo, é para voltar atrás. Não volto. Meus passos não seguem duas direções opostas, apenas as bifurcações que aparecerem. Muitas atividades ao mesmo tempo, mas sou teimoso. Não tem jeito. É por isso que não abandono nenhuma delas, apenas as multiplico, tentando ver se me perco.
Enfim, o que faço é apenas esquecer as que não sigo, visto que nunca chego à tão esperada parede intrasponível. Um dia sempre lembro delas. Como hoje.
Imagino uma lágrima escorrendo no meu rosto quanto também imagino que alguém leu essa postagem até aqui, apesar de eu ter dito no primeiro parágrafo que apenas um entenderia. Obrigado.
Na verdade, um pouco dá pra entender sim.
Mas minha angústia em lembrar de caminhos não terminados não tem explicação, apenas lamentação.
É que hoje arrumei meu quartinho de trabalho, bagunça, ensaio, computador, livros...
5 Comments:
Verdade simples e autêntica se encontra nesse texto.
Acho fácil querer ser o outro, difícil é ser você mesmo! Sabendo das dificuldades e das lutas, dos risos e das lágrimas derramadas na madrugada em cima do travesseiro.
Admiro sua escrita!
abração VÉIO!
Adriano Veríssimo
Valeu, Veríssimo!
=)
Ânimo moço!
Querer sermos nós mesmos só mostra o quanto somos fortes e guerreiros...
Preciso arrumar meu quarto.. Deus do céu, mal dá pra andar aqui... hehe
Vou usar isso de incentivo e vou arruma-lo hj!
Bom final de semana!
Bju!
Véio,
Meu amigo, imagine se tudo tivesse um fim? Estariamos questionando se valeria apena sentir saudades...
As coisas que não se concretizaram ficaram como lembranças...
Como é bom sentir saudades, não? Mesmo das coisas que não existiram...
Olha só, tenho a impresão que vc escreveu para que eu pudesse ler esta postagem... pois compartilho dos mesmos sentimentos ...
...E esse seu quarto estava mesmo precisando de uma faxina...rsrr
abraços,
resto eu: mulher nau e vela, à deriva e à espera.
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